NÃO DEIXE QUE O ENDOMETRIOMA DESTRUA SEU OVÁRIO.
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NÃO DEIXE QUE O ENDOMETRIOMA DESTRUA SEU OVÁRIO.



Endometrioma é a endometriose que acomete os ovários, formando cistos de ovário de conteúdo sanguinolento, de coloração achocolatada, devido à presença das células endometriais no interior do ovário, que são detectados pela ultrassonografia ou pela ressonância magnética.


Ele ocorre em 17 a 44% das mulheres portadoras de endometriose e, quando isso acontece, a doença já é tida como moderada ou acentuada, sendo que normalmente já existe endometriose profunda, mesmo que isto ainda não tenha sido descoberto.


Além de causarem dores e desconfortos abdominais, os endometriomas podem prejudicar o processo de desenvolvimento dos folículos ovarianos para a posterior ovulação, afetando diretamente a reserva ovariana da paciente e, consequentemente, o seu potencial de ter filhos.

Além disso, quando os endometriomas se rompem, podem gerar dores abdominais muito intensas, que podem, inclusive, serem confundidas com as dores sentidas por mulheres acometidas pela DIP (Doença Inflamatória Pélvica) ou, até mesmo, com quadros de apendicite (inflamação seguida de ruptura do apêndice).


🔵 COMO É O TRATAMENTO DE UM ENDOMETRIOMA?


O tratamento ideal para esse tipo de cisto ovariano composto por células endometriais, que em alguns casos também é chamado de endometriose ovariana, pode depender de alguns fatores, tais como o tamanho e a gravidade do endometrioma, além do desejo reprodutivo da mulher.


Os endometriomas geralmente não apresentam boa resposta ao tratamento clínico.


Em pacientes jovens ou quando o cisto ovariano tem tamanho a partir de 3 cm, os ginecologistas especialistas em endometriose costumam orientar para tratamento cirúrgico por meio da videolaparoscopia.

Quando ainda é possível, a cirurgia possui o objetivo de remover apenas os endometriomas (em conjunto com as suas respectivas cápsulas), preservando o potencial fértil da paciente, principalmente quando há o desejo reprodutivo ou quando a paciente é jovem (evitando a necessidade do uso da terapia de reposição hormonal).

Caso a paciente já esteja entrando na menopausa, a retirada do ovário deve ser considerada.

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