O SINPOL-PE protocolou no Ministério Público do Trabalho (MPT) um pedido de interdição da Delegacia de Plantão de Camaragibe, devido às condições precárias para o funcionamento, com o ambiente totalmente insalubre.
Dentre as irregularidades, foram constatadas as seguintes: Cela entulhada com apreensões de objetos e materiais, ou seja, com destinação diversa; Falta de material de expediente (e que, após reclamações dos servidores, forneceram 01 grampeador, 01 extrator de grampos e clipes, porém, não forneceram sequer canetas); Cadeiras inservíveis e quebradas (sem braços, sem rodinhas); Alojamento com aparelho condicionador de ar quebrado; Materiais armazenados em sala transformada em depósito, em quantidade que inviabiliza até mesmo a entrada de servidores; Condicionadores de ar do alojamento feminino e da sala da Autoridade Policial sem funcionar; Condicionador de ar do alojamento masculino com funcionamento precário; Condicionadores de ar dos cartórios do plantão estão com vazamento de água, tendo sido colocado um balde embaixo do mesmo aparando a água (o que pode gerar curto circuito, em face dos fios do computador estarem próximos ao referido balde); Não há limpeza nos finais de semana, justamente nos dias de funcionamento dos plantões (o que causa acúmulo de sujeira e desorganização) e porta do cartório do Plantão sem maçaneta ou fechadura.
“O Comitê Gestor do Pacto Pela Vida havia definido como uma de suas principais metas o “aumento da capacidade de investigação de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI)” no Estado. Passados mais de 11 (onze) anos do início do aludido programa governamental, a situação dos Policiais Civis no interior do Estado e na Região Metropolitana do Recife (RMR) continua a mesma: ausência de mínimas condições de conduzir uma investigação criminal criteriosa e acurada por não dispor de instrumentos, viaturas e efetivo”, considerou o Presidente do SINPOL-PE, Rafael Cavalcanti.
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