Pneumonia: o que é, sintomas, causas e tratamentos
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Pneumonia: o que é, sintomas, causas e tratamentos


O que é pneumonia



A pneumonia é uma inflamação que acomete os pulmões. Para ser mais exato, ela atinge principalmente os bronquíolos (pequenos tubos que transportam o ar dos brônquios para os alvéolos, onde ocorre a troca gasosa) e o interstício (tecido mais interno do órgão). Geralmente, a pneumonia é causada por agentes infecciosos — inclusive o coronavírus —, mas também pode decorrer da ação de substâncias químicas. Seus sintomas incluem falta de ar, dor no peito e tosse. E o tratamento, claro, depende muito da causa.


Sintomas da pneumonia


Tosse com ou sem catarro


Dor no peito


Falta de ar


Febre


Dor de cabeça e no corpo


Mal-estar


Falta de apetite


Tipos de pneumonia


Pneumonia bacteriana: é a versão mais comum, causada em boa parte pela bactéria Streptococcus pneumoniae. É provocada pela inalação de gotículas respiratórias contaminadas ou por bactérias já presentes no organismo, que geram estragos quando a imunidade fica baixa.

Pneumonia viral: desencadeada por vírus que afetam o sistema respiratório, como os da gripe e da própria Covid-19.


Pneumonia fúngica: ocasionado por fungos. Acomete indivíduos que estão imunodeprimidos, a exemplo de pessoas com câncer.

Pneumonia química: aqui o problema não é um agente infeccioso, e sim a inalação de substâncias tóxicas. “Se alguém é exposto a um grande incêndio, é possível desenvolver pneumonia pela inalação de partículas liberadas na queima”, exemplifica o pneumologista José Tadeu Colares Monteiro, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).


Pneumonia atípica: essa inflamação é deflagrada por vírus e bactérias menos comuns ou associados a problemas respiratórios. Aqui, há uma predominância de sintomas no resto do corpo, não só ligados aos pulmões.

Pneumonia nosocomial: é o nome dado para quem sofre com esse problema em decorrência de uma internação no hospital. Ao contrário das outras versões, o agente infeccioso não entra no corpo pela inalação, mas por aparelhos hospitalares colocados no paciente.

Pneumonia aspirativa: ocorre quando líquidos ou pedaços de alimento, por exemplo, não são engolidos direito e acabam parando nos pulmões. Esses itens podem estar colonizados por agentes infecciosos, que então causam danos nos pulmões. Em geral, é resultado da dificuldade de deglutir a comida, o que é mais comum no começo da infância ou na terceira idade.

Ah, e talvez você já tenha ouvido falar de uma suposta pneumonia silenciosa. “Mas essa é uma terminologia que a gente não costuma utilizar. O que existe são indivíduos que às vezes têm menos sintomas”, explica Monteiro.


Fatores de risco da pneumonia


“Crianças, idosos e pacientes com algum grau de comprometimento imunológico, como portadores de doenças crônicas ou pessoas em tratamento de câncer, são os mais suscetíveis”, lista o pneumologista.


Ainda assim, qualquer um pode ter um episódio de pneumonia, especialmente em períodos de menor imunidade. Má alimentação, falta de sono, estresse e sedentarismo ajudam a enfraquecer nossas defesas naturais.


Como funciona o diagnóstico


“Ele é eminentemente clínico, feito em consultório a partir de sintomas e avaliações. Mas também é possível usar raio-X de tórax, tomografia e exames de sangue para auxiliar”, informa Monteiro. A escolha por esses exames depende do profissional de saúde.


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